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domingo, 24 de novembro de 2013

Tiras de HQ

 

REPORTAGEM - Outubro Rosa

O movimento Outubro Rosa pretende conscientizar as mulheres sobre a importância de se realizar anualmente o exame preventivo mamografia  para monitorar a saúde das mamas. Tipo de câncer mais comum entre as mulheres, o câncer de mama é e o segundo mais frequente no mundo - só no Brasil, foram registrados mais de 52 mil casos no ano passado.

              Criado nos Estados Unidos na década de 1990, o Outubro Rosa é um movimento popular do qual participam instituições governamentais, empresas e entidades da sociedade civil, como a ONG Américas Amigas. Criada em 2009 para doar mamógrafos a hospitais, a ONG vem promovendo ações em São Paulo (SP) ao longo de todo o mês. Dentre elas, a iluminação rosa do shopping Iguatemi, a distribuição de panfletos informativos em shoppings, a realização de palestras em empresas e uma parceria com a companhia aérea Gol, cujos funcionários utilizaram no uniforme o laço rosa, símbolo do movimento, também colocado nas janelas de algumas aeronaves.

               Andréa Ferreira, vice-presidente da ONG, conta que a entidade investiu na conscientização porque acredita na 
prevenção como melhor maneira de diminuir a letalidade do câncer de mama. Se você detecta a doença precocemente, há até 95% de chance de cura. Mas, sem oexame anual, o câncer é descoberto num estágio avançado e aí a letalidade é maior, afirma. Para ela, muitas mulheres não fazem a mamografia por medo e pelo câncer ser um tabu para a família. “Estamos falando de uma mulher de classe média baixa que trabalha, sustenta os filhos e cuida da casa. É muito pressão em cima dela, afirma.

               A Américas Amigas foi criada por iniciativa da ex-embaixatriz americana no Brasil, Barbara Sobel, e suas amigas. Até hoje já foram doados 22 mamógrafos, incluindo dois para a Marinha brasileira, que percorre as áreas ribeirinhas da região Norte em navios. O 23º aparelho será entregue em novembro para o Hospital Geral de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

               Para que um hospital se candidate a receber um aparelho, segundo Andréa, é necessário responder a um criterioso questionário, avaliado posteriormente por um conselho de três médicos, e se comprometer a enviar à ONG um relatório trimestral informando a quantidade de exames realizados por mês. Não queremos apenas deixar a máquina. Fazemos questão de acompanhar para saber que tipo de problema os hospitais enfrentam, explica Andréa. A estimativa é de que cerca de 180 mil procedimentos em 150 mil mulheres já tenham sido realizados até hoje nas máquinas doa